domingo, 19 de setembro de 2010

PM 175 anos: Educação Ambiental atende mais de 24 mil alunos de todo o estado

Campo Grande (MS) – Existente desde 1992 em todo Mato Grosso do Sul, o projeto de Educação Ambiental é prioridade para que haja a diminuição de infrações ambientais em todos os municípios do Estado. Considerado o carro-chefe da atuação preventiva da Polícia Ambiental, o núcleo de Educação Ambiental (Neam) atende mais de 30 mil alunos da Rede Pública e Privada onde estão fixadas as 22 subunidades da PMA.
         O projeto de Educação Ambiental da PMA atende, só na Capital, este ano, cerca de 50 alunos da Rede Municipal, Estadual e Particular. Em outros seis municípios e o projeto atende mais de 500 crianças e adolescentes. Já no ano passado, o Núcleo de Educação Ambiental atendeu 24.553 crianças e adolescentes.
          Histórico
         O Núcleo de Educação Ambiental da PMA  ministra palestras e oferece oficinas educativas para crianças e adolescentes visando a conscientização das próximas gerações. Criado há 18 anos, antigamente o Núcleo de Educação Ambiental se limitava apenas a realizar palestras esporadicamente, além de produzir banners e fotografias com informações sobre legislações ambientais.
        A partir de 1998, a Polícia Militar Ambiental começou a desenvolver palestras em todos municípios onde está fixada uma unidade da Polícia Ambiental. As palestras nas escolas são realizadas de uma forma bem descontraída. Um policial biólogo utiliza a atenção despertada pelos alunos com a exposição de animais empalhados para abordar temas como: fauna, tráfico de animais silvestres e educação ambiental.
       Para o coordenador do Núcleo de Educação Ambiental da PMA, Ccpitão Ednilson Queiroz, essa vertente de educar crianças e adolescentes é a grande arma para a diminuição de crimes e infrações ambientais: “Realizando este trabalho educacional com crianças e jovens de forma intensa, certamente vamos diminuir as infrações ambientais do futuro”, observa o coordenador.
         Atividades e Oficinas
         O núcleo prepara oficinas e atividades principalmente para a Semana do Meio Ambiente em junho, Semana da Árvore em setembro e Semana da Polícia Militar Ambiental em março.
       Para estas atividades semanais alusivas a essas datas comemorativas, o Núcleo de Educação Ambiental da PMA oferece cinco oficinas: plantio de mudas nativas, reciclagem de papel, visitação ao museu de animais e peixes empalhados, exposição de serpentário e apresentação de teatro de fantoches. Além dessas atividades, os alunos realizam limpeza na Lagoa Itatiaia na Capital.
      Já no interior do Estado, dentre as 22 subunidades, em Dourados há um projeto denominado Labirinto Ambiental, que consiste em um local lúdico onde as crianças se deparam com todos os temas ambientais. Dentre essas atividades, em todos os municípios são realizadas cinco oficinas que utilizam folders educativos que informam sobre reciclagem de papel, economia de energia, ciclo da água, cadeia alimentar e desmatamento ilegal.
       Uma das atividades desenvolvidas pela PMA é a taxidermia, realizada pelos policias da corporação. Taxidermia, sinônimo de “empalhar”, consite no empalhamento de animais vertebrados. A taxidermia é realizada pelos próprios policiais com animais atropelados e mortos no Centro de Reabilitação de Animais Sivestres (Cras).
       Utilizada para fins de conservação de animais que podem ser utilizados na composição de coleções didáticas, científicas em museus de história natural, a taxidermia permite que os alunos conheçam os animais da fauna brasileira, sua anatomia e fisiologia, entre outros.

          Projeto Florestinha

       Outro projeto desenvolvido pelo Núcleo de Educação Ambiental da PMA é o Projeto Florestinha. Existente desde 1992, o projeto inicialmente existia somente em Campo Grande, abrangendo 40 crianças. Já em 1998, em parceria com a prefeitura e outros órgãos, a PMA pôde implantá-lo em mais quatro municípios do Estado: Corumbá, Três Lagoas, Bataguassu e Bonito. 
         Os jovens frequentam a escola na parte da manhã e durante a tarde participam de atividades pedagógicas no projeto. “Lá eles recebem reforço escolar, aulas de teatro, aprendem a reciclar e aprendem sobre o meio ambiente através de estudos com a fauna e a flora do Parque das Matas do Segredo, onde o projeto é desenvolvido”, afirma o coordenador.
        Outra ação desenvolvida no Projeto Florestinha é o encaminhamento dos jovens para o mercado de trabalho. Através de uma parceria com o Instituto Mirim de Campo Grande e a Cidade dos Meninos, alguns jovens que atingem a idade máxima para frequentar o projeto são encaminhados para as instituições parceiras, onde recebem qualificação profissional e são inseridos no mercado.

Por:Carolina Menezes









 


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